Na
avaliação realizada no final de 2013, algumas famílias escreveram sobre a falta
que sentem das comemorações escolares como: Dia do Índio, Dia das Mães e dos
Pais.
Sabemos que muitas escolas levam as datas
comemorativas muito a sério e chegam a alterar a rotina escolar, gastando parte
de seu precioso tempo com a realização de tarefas que pouco valor formativo tem
para as crianças. Por exemplo, em algumas escolas as crianças produzem desenhos
de índios, voltam para casa com uma pintura no rosto ou usando um cocar, sem
receberem alguma informação relevante sobre a cultura indígena.
Quanto ao Dia das Mães e
o Dia dos Pais, precisamos dizer: o fato de não homenageá-los com pequenos
presentes não significa que não reconheçamos sua importância. Pelo contrário.
Por reconhecermos sua grande importância
na sociedade, cremos ser desnecessário agradá-los organizando
comemorações que vão exigir sua presença num horário em que a maioria está
envolvida com suas atividades profissionais. Sem falar que nossa função é de
fato outra e não a de produzir com as crianças lembrancinhas.
Pesquisas nos mostram que a
família não é a mesma de algumas décadas atrás. Há casais separados, pais que
estão no segundo, terceiro, quarto casamento, madrastas e padrastos que são tão
queridos quanto mães e pais biológicos...
Por isso,
optamos por trazer a família para a escola, propondo momentos para aproximar
não somente os pais, mas os membros da família
que participam da vida da criança
para mostrar-lhes o trabalho desenvolvido e não somente “versinhos”,
“dancinhas” e “musiquinhas”.
Pensamos que agindo
dessa forma contribuímos para incluir os diferentes tipos de famílias, sem
causar constrangimentos às crianças.
A sociedade muda e a
escola precisa mudar também! Já não é hora de muitos se libertarem de velhos
padrões e também de muitos preconceitos? A propósito, não temos que ensinar
isso a nossas crianças?
Estamos aqui nos posicionando
como escola pública e laica voltada para propor experiências significativas e
educativas para as crianças. Para que isto aconteça necessitamos da parceria
das famílias.
Muito bom...
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